NOVEMBRO 2012
03 /11
Projeto Vocacional Dança e Teatro
“Mostra 2012”
A Mostra do Projeto Vocacional revelou um
ambiente descontraído e bem humorado. As
Artistas – Orientadoras Natália e Marília promoveram junto a seus vocacionados
(assim são chamados os participantes do projeto, ao invés de alunos) montagens
que resgatam a identidade do bairro prezando valores éticos centrados na
cidadania e na coletividade. O projeto tem 10 anos e é concebido pela
Secretaria Municipal de Cultura.
07/11
CIA Plat Du Jour
“João e Maria”
A Semana Ticket Cultura trouxe ao CEU Paz, além de uma boa
variedade de filmes, dois excelentes espetáculos: “João e Maria” da CIA Plat Du
Jour e “Cante com o Peixonauta” da CIA
Pia Fraus.
11/11
Thiago Pethit
“Estrela Decadente”
Da série CEU é Show, Thiago Pethit
acompanhado por um baixo e um teclado realizou um espetáculo que contou com
aproximadamente 150 pessoas. A composição de Thiago é serena na maior parte dos
casos, mesmo quando mais movimentada suas letras não chegam a deixar os
ouvintes abandonados. O timbre é impecávelmente belo e ele, afinadíssimo.
12/11
CIA Giz de Cena
“Meio Dia Panela Vazia”
Esse espetáculo que já
foi contemplado pela Lei de Fomento da Secretaria Municipal de Cultura a alguns
anos atrás, traz uma proposta rica de dança contemporânea enfocando o mundo das
crianças, seus jogos e brincadeiras, suas soluções de movimentação corporal.
São dançarinas que pesquisam seriamente formas de construção cênica bem
justificadas, aprofundadas na própria experiência , inspiradas pela própria
consciência corporal.
14/11
Projeto Fábricas de Cultura
“Ritos de Passagem”
O grupo surgiu do Projeto Fábricas de
Cultura e sua concepção é integrar as diversas linguagens corporais: dança,
teatro, capoeira e música. Os participantes se tornam peças de uma engrenagem
cênica onde o efeito final é extremamente belo e inquietador.
21/11 e 22/11
Grupo d’Alma
“L’Illustre Molière”
O grupo d’Alma é formado por atrizes e
atores que cantam em coro. A direção da peça é de Sandra Corveloni, que esteve
conosco no primeiro dia, ela é recém premiada (Prix d' interprétation
féminine) no festival de Cannes 2008 com o filme “Linha de Passe” de
Walter Salles. O impacto do espetáculo junto ao público não podia ter sido dos
melhores, alguns disseram: “essa peça valeu a pena!” “posso voltar amanhã?”
27/11
CÉU é SHOW
Célia
Recebemos neste dia a magistral cantora
Célia que interpretou com profundidade e experiência diversos sucessos inesquecíveis
da MPB. Seus músicos em palco enriqueceram o show com sonoridades e arranjos
muito bem concebidos. Dentre as canções escolhidas por Célia estavam “Argumento”
de Paulinho da Viola , “Disritmia” de Martinho da Vila. Finalizou o show com
“Minha História” composição de Lucio Dalla (ITA) que foi reconcebida por Chico
Buarque.
Minha História
Ele vinha sem muita
conversa, sem muito explicar
Eu só sei que falava e cheirava e gostava de mar
Sei que tinha tatuagem no braço e dourado no dente
E minha mãe se entregou a esse homem perdidamente
Ele assim como veio partiu não se sabe pra onde
E deixou minha mãe com o olhar cada dia mais longe
Esperando, parada, pregada na pedra do porto
Com seu único velho vestido cada dia mais curto
Quando enfim eu nasci minha mãe embrulhou-me num manto
Me vestiu como se fosse assim uma espécie de santo
Mas por não se lembrar de acalantos, a pobre mulher
Me ninava cantando cantigas de cabaré
Minha mãe não tardou a alertar toda a vizinhança
A mostrar que ali estava bem mais que uma simples criança
E não sei bem se por ironia ou se por amor
Resolveu me chamar com o nome do Nosso Senhor
Minha história é esse nome que ainda hoje carrego comigo
Quando vou bar em bar, viro a mesa, berro, bebo e brigo
Os ladrões e as amantes, meus colegas de copo e de cruz
Me conhecem só pelo meu nome Menino Jesus
Eu só sei que falava e cheirava e gostava de mar
Sei que tinha tatuagem no braço e dourado no dente
E minha mãe se entregou a esse homem perdidamente
Ele assim como veio partiu não se sabe pra onde
E deixou minha mãe com o olhar cada dia mais longe
Esperando, parada, pregada na pedra do porto
Com seu único velho vestido cada dia mais curto
Quando enfim eu nasci minha mãe embrulhou-me num manto
Me vestiu como se fosse assim uma espécie de santo
Mas por não se lembrar de acalantos, a pobre mulher
Me ninava cantando cantigas de cabaré
Minha mãe não tardou a alertar toda a vizinhança
A mostrar que ali estava bem mais que uma simples criança
E não sei bem se por ironia ou se por amor
Resolveu me chamar com o nome do Nosso Senhor
Minha história é esse nome que ainda hoje carrego comigo
Quando vou bar em bar, viro a mesa, berro, bebo e brigo
Os ladrões e as amantes, meus colegas de copo e de cruz
Me conhecem só pelo meu nome Menino Jesus
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